Azul e Preto
Sonolência em azul e preto.Numa fuga voraz e sem movimentos, cortando o duro concreto entre palavras e devaneios de um poeta francês.
Uma dor lasciva e viciante embaça todas as raças, todos os credos e culturas.
Na escuridão abismal se proclama o nascer de uma nova galáxia, circundada por gigantes sulcos erosivos formados pelo próprio dilúvio. A solidão divina atrás do vidro.
E no interior, a solidão de cada par de olhos, furtivos, esperando a hora da retirada teatral, em direção à suas camas.
"O sempre chegando, indo a todo canto". Diria o poeta francês!
E os sonhos nascem e morrem na mistura desordenada do azul e preto.
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