Caminho ao Oeste com estômago cheio
de mercúrio e césio 137,
a brisa se foi desde o
último ataque das engrenagens.
Quando o velho maquinário pesado
derruba paredes de velhas casas
os fantasmas particulares de outrora
fazem ninho em peitos descuidados.
Eu, por minha vez, caminho
tentando digerir metal
mas meu estômago é humano demais
para tal.
Um comentário:
Todo um ar depressivo do peso de um cenário industrial contrastando com a sensibilidade humana.
;*
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