quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

“Abre a janela, meu amigo,
joga a bagunça para lá e senta na cama.”
É no pedaço de vista
de rua trepidante
por entre as escadas
onde se abrem rachaduras
onde se soltam demônios
e melodia aos ouvidos
dose aos estômagos
frases às paredes
é por dentro da vista
subindo as escadas
onde a porta está sempre aberta
que a vida se refugia
quando a noite lhe desabriga.

Beba um copo
solte a fumaça
mate um novilho
em nome do tédio

“Mas lembre bem, meu amigo
foi por excesso que caiu Gomorra,
faça desse antro o seu abrigo
só não abra a geladeira, porra.”

2 comentários:

Paulo Chagas Dalcheco disse...

Nem que chamem a CIA!Não abro!

Paulo Chagas Dalcheco disse...

cara, cada vez que leio fica melhor...!!!!!!