José Maciel era homem normal
de nascença
e crescança
Filho segundo de três
cursou o fundamental
em escola de padres
e cedo descobriu não ter
de Deus atenção especial.
Para música mão
não possuia,
muito menos coração
para poesia.
Amar não amou
mas por fim
casou.
José era José
por documentação
bem podia ser Mané,
ou até Fernão.
Porém, era campeão
na fina arte da obtenção
de angústias e confecção
de nós,
o último no pescoço após
sua esposa fugir
sem ao menos se despedir
já de malas feitas
com sr. Marcos Freitas
que era só nome.
Hoje é matéria de óbito
de jornalista suspeito
que de algum jeito
trocou Maciel
por Coronél,
que virou pronome
e morreu desfeito
3 comentários:
Lembra Drummond... mas isso não quer dizer que foi chupinhado, pelo contrário: excelente inspiração, meu nêgo!
Bom, já te disse o que achei e repito: adorei o ritmo e as rimas.
Cada vez melhor!
=*
Oooh. Linkei. Bom demais.
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