Não há tempo
para a razão-animal,
para
o amor comedido,
a culpa assumida ou
a sentença aceita.
Não há tempo
para acender velas,
curar a peste,
explicar a guerra e
perdoar.
Pois somos, ao todo,
olhos e vontades
fome, sede e
cópula.
Pés
terra
pêlos.
e toda defesa
frente ao espelho
é exercício
de distração.
3 comentários:
não há tempo para distração, caro motoboy!
Como assim não há tempo para acender velas? Que triste hehe
Brincadeira.
Muito bom, o texto.
Me deixou pensativa.
Me senti ainda mais cética do que de costume. rs
Gostei dos seus textos!
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