segunda-feira, 17 de agosto de 2009

À Vista

Segue a manhã
no trote do Sol,
banhando em dourado
tudo que se alonga à vista.

Dos lábios vermelhos
ao fino fio, linha sutíl
de cabelo que se enrosca no travesseiro.
- A marca de dentes pintada no céu de teu seio -

Finda o veneno.
Traz a sobriedade.
Que se ontem rasguei o céu,
hoje talho em carne a verdade.

Um comentário:

Juliana Cominatto disse...

Uma delícia!

Ah, e o poema é ótimo!
hehe =*