O ponto de hélices voa acima da chuva, silencioso, sereno
Aqui embaixo o cheiro de poeira molhada e gasolina se estende
do começo da avenida até meus pulmões, que não se importam.
Assim deve ser a solidão, não dos exilados, separados ou perdidos,
esta é a solidão da cosmogonia divina, o estopim do que conhecemos.
Um pré-gênesis de irrelevância, um sussurro de tudo que importa.
Um comentário:
esta é a parte que nos cabe deste latifúndio, meu nego...
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