Demarco meu espaço só com os olhos.
Hexágono de plumas.
territorialismo de silêncio
- Senhores, vislumbrem o faisão
recém degolado. Senhores,
compartilhem o sangue em suas mâos.
Por meu pecado escolha a omissão,
a omissão dos mudos que,
por imposição maior,
calam o grito ainda no estômago.
- Senhores, em minhas mãos
carrego o pó. Abdico a ostentação!
Lhes entrego os brios que me cabiam,
pois foi essa ufania que fez destas penas
a nossa divisa.
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