1:12 da manhã
o asfalto molhado é rasgado por pneus,
bêbados cantam alto, em irmandade,
enquanto a água se empoça em velhos boeiros.
A cidade pulsa morimbunda, em estado hipnótico.
No ninho, os suores expulsam os lençois,
o calor inflama a pele,
e eu não durmo,
vigio o sono da minha Vênus
para que no dia seguinte possa haver Sol.
Um comentário:
Conheço essa cena.
Adorei o texto, amor, de verdade. =)
Te amo!
=*
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